#SalveOGandarela

Mata Atlântica

Salvem a Serra do Gandarela!

A Criação do Parque Nacional da Serra do Gandarela se torna mais necessária contra o desmatamento ilegal.

Dentro da área proposta do parque se encontra cerca de 20 mil hectares uma das poucas e mais densas áreas bem preservadas de MATA ATLÂNTICA de Minas Gerais. 

Na Serra do Gandarela esta a maior floresta de Mata Atlântica mais próxima da Capital Belo Horizonte cerca de 40km, segunda maior floresta de Minas Gerais.

A maior floresta de Mata Atlântica de MG já esta protegida desde 1944, pelo parque Estadual do Rio Doce há 248 km de BH.

Atualmente, Minas tem apenas 2% da área original de Mata Atlântica. O Brasil perdeu, entre 2010 e 2011, 13,3 mil hectares (133 km2) de Mata Atlântica.

http://www.band.com.br/noticias/brasil/noticia/?id=100000506969

Movimento Gandarela é contra a instalação da Mina de Ferro APOLO da Vale S/A que pode gerar imensos e irrecuperáveis danos as nascentes, fauna e bioma do Parque Gandarela – além de reduzir pela metade as valiosas gangas tipo de solo em extinção no Brasil Pelas Florestas – devido a atividade Mineradora – a extração de minério de ferro já extinguiu 85% das gangas do Brasil.

MATA ATLÂNTICA
Conheça um pouco da história desta que é a maior reserva ambiental do planeta.

A história da Mata Atlântica tem seu início há 50 milhões de anos, quando o continente sul-americano já era uma massa terra de isolada e suas formas de vida passaram a evoluir localmente, sem transtornos geológicos adicionais. 

Ao longo desse tempo, no período Quaternário, a floresta passou por períodos de fragmentações e expansões, em decorrências das inúmeras eras Glaciais que ocorreram durante esse período. Nos períodos em que o planeta se encontrava com temperaturas mais baixas, os refúgios eram centros em que a biodiversidade florestal evoluía de forma isolada.

Essa hipótese pode explicar a enorme diversidade desse bioma, tal como seu alto grau de endemismo. 

É notável que exatamente o sul da Bahia, norte do Espírito Santo e litoral de Pernambuco são centros de endemismo na Mata Atlântica e os registros de pólen demonstram que tais regiões eram refúgios no final do Pleistoceno.

Concomitante a relativa estabilidade no nordeste brasileiro, havia uma instabilidade climática à sudeste, embora isso parece não ter evitado endemismo de alguns táxons de anfíbios amplamente distribuídos. 

Essa instabilidade climática no sudeste e sul do Brasil tinha como consequência o surgimento de outras fitofisionomias que não eram florestadas: estudos paleoclimáticos utilizando pólen demonstram que o sudeste e sul passaram por inúmero momentos em que as florestas eram substituídas por formações abertas, como pradarias.

Mais especificamente, a Mata de Araucária, chegou a ocorrer até a latitudes em torno de 19º (muito ao norte do que ocorre atualmente) durante as glaciações, sendo substituída pela floresta estacional semidecidual há cerca de 10.000 anos, quando o clima voltou a ficar mais quente. 

A primeira leva de colonizadores humanos na região da Mata Atlântica data de aproximadamente 8-10 mil anos atrás, como evidenciado por achados arqueológicos em Lagoa Santa, Minas Gerais.

Esses colonizadores já impactaram o ambiente com atividades agricultoras itinerantes (atividades agrícolas em sistemas agroflorestais, baseado em queimada e derrubada, principalmente do sub-bosque) após sua chegada, principalmente em regiões em que as queimadas para o cultivo eram mais frequentes, ocorrendo savanização. 
Existe a hipótese de que os pampas surgiram decorrente das intensas queimadas provocadas por povos indígenas, já que vestígios mostram que a região era florestada há cerca de 5 mil anos.

É provável que toda a mata da baixada litorânea tivesse sido, pelo menos uma vez, modificada para o cultivo pelos tupis. É interessante que uma das fitofisionomias mais conhecidas, a Mata de Araucária atual, pode ter surgido decorrente do manejo feito por agricultores itinerantes da Araucaria angustifolia. 

Fonte:

SOS Mata Atlântica

http://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/mata/agua/agua.htm

A ameaça é a mesma há 13 anos: a cobiça, em especial da empresa Vale, em minerar a única Serra intacta no Quadrilátero Aquífero-Ferrífero